terça-feira, 31 de janeiro de 2017

a chegada

este filme me surpreendeu no último ano. eu já gosto de ficção científica e, quando a história consegue também trazer elementos que nos fazem pensar, fica melhor ainda. neste caso, somos levados a questionar não apenas nossa existência, mas também nossas escolhas.

amy adams ficou de fora da indicação ao oscar de 'melhor atriz' (lamentavelmente), mesmo sendo indicada ao globo de ouro e as outros prêmios dos sindicatos de hollywood. 

ela interpreta a dra. louise banks, uma linguista que é convocada pelo coronel weber (forest whitaker, d'o quarto do pânico), junto do físico ian donnelly (jeremy renner, o arqueiro dos vingadores e o espião do legado bourne), para tentar traduzir a mensagem que os seres extraterrestres estão tentando passar. qual seria o propósito deles da chegada das doze naves à terra? o que eles querem de nós?

assim como o clássico 'contato', do carl sagan (recomendo o livro e filme), veremos como seria uma possível reação da humanidade diante de um contato alienígena, além de mostrar como isso poderia impactar as relações entre as pessoas, o conceito de morte e também nossos sentimentos mais profundos.

o filme é bem melancólico e de uma sensibilidade enorme. o tempo é mostrado de forma livre, como nossas memórias. e são elas as responsáveis por nos tornar quem nós somos. mas e se a gente tivesse a chance de mudar algo e fazer diferente, amar diferente, será que a gente o faria? ou vale viver algo mesmo que a gente saiba que o resultado no final não seja o esperado? 

uma história bonita e que aborda como a linguagem pode ser uma forma de arte.



sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

a luz entre oceanos

confesso que quando vi o trailer do filme "a luz entre oceanos" no cinema fiquei interessado em conhecer a história, afinal é um drama que vai colocar em questão um tema bem complicado. o filme  é baseado em um livro de mesmo nome, escrito por m. l. stedman.

o trailer basicamente mostra o seguinte:
alicia vikander (a garota dinamarquesa) é isabel, uma mulher que se apaixona e casa com tom, interpretado por michael fassbender (x-men primeira classe), que é ex-veterano de guerra e zelador de um farol em uma ilha deserta na austrália. quando um barco à deriva chega na ilha trazendo um homem morto e um bebê vivo, ela suplica para ficar com a criança e não alertarem as autoridades, mesmo o marido sendo contra, já que ela não pode ter filhos e sofre com os abortos espontâneos pelos quais passou. assim eles vão criar a menina como se fosse deles, até descobrirem, anos depois, que uma mulher sofre muito porque perdeu sua criança e o marido no mar na mesma época e nunca os encontrou.

começa aí uma questão de consciência e valores. 
será que vale a pena contar a verdade? ou é melhor continuar com a mentira e seguirem a vida? 
quem é a verdadeira mãe, a que criou ou a que gerou a filha e depois a perdeu?
o que é melhor para a criança?

as respostas a essas perguntas não são fáceis, mas decisões precisarão ser tomadas. o filme mostra então ângulos diferentes para a questão e lida de forma interessante com a perda, mostrando que nada nesta vida é permanente.


segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

retorno

então, andei pensando... chega de vídeos! minha tentativa de fazê-los não foi boa porque, na verdade, eu não tenho muita paciência e também não me senti confortável na frente das câmeras... achei que não soou espontâneo.

sendo assim, vou voltar a escrever. é isso que eu gosto de fazer e tou sentindo falta. escrever de forma despretensiosa, sem cobranças e sempre que der, mas pretendo fazer como sempre fazia, mantendo o blog pulsando com postagens frequentes.

tou de volta. tou contente. escrever me faz bem. 

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